A 5ª Onda (The Fifth Wave, 2016.)


Fiquem longe dessa onda.
Na onda de trilogias para adolescentes (filmes para públicos alvos sempre existiu e sempre vai existir), fica difícil saber, se o público realmente gosta do produto oferecido pelos estúdios, ou se os estúdios menosprezam realmente o espectador com um filme pior que o outro.
A Quinta Onda é um exemplo do descaso do estúdio com esse público (adolescentes), pois consegue errar em tudo, sim, isso mesmo, tudo soa simples e incrédulo, um roteiro repleto de erros infantis, escrito por nomes veteranos na indústria como Susannah Grant (Erin Brockovich: Uma Mulher de Talento), Akiva Goldsman (Batman e Robin) e Jeff Pinkner, esse ultimo aí deve ser o líder (revisão final dele), pois esse tem um histórico duvidoso quando falamos de sutileza e veracidade (O Espetacular Homem Aranha 2,), um roteiro desses, aprovado para ser produzido, enfatiza ainda mais o descaso do estúdio (o que vale é o retorno financeiro) o que importa é finalizá-lo, a qualidade é algo que o público deve julgar e o nosso público não tem muito senso critico, engolem qualquer coisa, acredito que seja exatamente o que o estúdio pensa (é infelizmente funciona às vezes).
Além de um roteiro ruim, temos uma direção protocolar nos moldes serie de TV, onde tudo precisa ser explicado ou mostrado, os atores infelizmente fazem papel de palhaços com os personagens que tem (lamento muito pelo Liev Schreiber entre outors que estão nessa barca furada), na verdade, lamento o tempo que perdi vendo esse filme que realmente não mostra um proposito de existir, filme que não cumpri nem o básico do entretenimento (entreter), sou sincero a dizer, espero que fracasse em bilheteria e não façam a continuação, pois assim os estúdios começam a repensar em produzir projetos como esses, e quem sabe viabilizam algo mais interessante e com um pouco mais de qualidade.
Acredito que esse tipo de exemplar exista e vai continuar existindo porque parte do público absorve bem, e nada melhor para o capitalismo que produto barato e “bom”, já fui um adolescente e lembro que o meu senso critico tinha um range baixo, mas um filme de alienígenas como esse não passaria no meu termômetro jamais.
*1/2 (2,7)