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A Visita (The Vist , 2015)

Saudades dos vovozinhos.

 

 

M. Night Shyamalan se tem uma só coisa que ele me ensinou no cinema, foi, ... que tudo pode acontecer em um filme..., a frase pode soar dúbia ou melhor subjetiva, ainda mais quando começamos o texto com o nome de um dos mais superestimados diretores de Hollywood, porém como tudo e todos, altos e baixos fazem parte da jornada, a genialidade sempre vai acompanhar o seu mestre, é exatamente o que pude presenciar no The Visit, não estamos diante do novo Sexto Sentindo, mas estamos diante de um dos melhores exemplares de Found Footage (mockumentary) dos últimos anos, a forma que trama é desenvolvida, brincando com o espectador e satirizando de forma metalinguística esse subgênero muito popularizando após a "A Bruxa de Blair" é simplesmente brilhante.

A inteligente escolhida no uso da câmera para fugir da "mesmice"  estilo optado é grandiosa (consegui lembra do velho M. Night), com uma fotografia escura,  com pouca cor , mergulhei facilmente no clima misterioso do filme. A trilha amarra todos os pontos de metalinguagem citados acima, por alguns momentos me engolindo para universo do exemplar, em outros me vomitando para realidade, mas sempre me mantendo aterrorizado e apreensivo, assim como um bom documentário de terror.
Como todo o filme de terror que se preze tem bons sustos e momentos angustiantes, também como todo o bom filme do M. Night, suspense e surpresas não faltam. Toda a composição dessa ideia funciona na tela, os detalhes a harmonia do casal protagonista o uso do tradicional vermelho, Shyamalan acertou, claro que estou falando de um terror nos moldes Cannibal Holocaust que não tem pretensão nenhuma de ser o novo marco do horror, simplesmente um bom filme , opá,  é claro o M. Night me ensinou muito mais que apenas a frase do inicio do texto, ele me ensinou também que nunca duvide dos seus olhos (Sexto Sentido)...Prepare pipoca e divirta-se.


***1/2 (7,0)

 

Publicado no dia 15 de dezembro de 2015

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