Acompanhante Perfeita ( Companion, 2025).


Leve e genuíno.
A ida ao cinema é um evento para muitos, para mim, é um momento de extrema satisfação, muitas das vezes somos surpresos positivamente com a projeção na tela, ontem o prazer e a leveza foram os adjetivos encontrados para a sessão.
Casal apaixonados ao extremo, vão passar um final e semana no campo com colegas, essa é a premissa do fabuloso e inteligente exemplar de terror recém chegado nos cinemas nacionais, Acompanhante perfeita. E muito difícil não ser impactado, já nos primeiros minutos com a bondade e ingenuidade da belíssima Iris (Sophie Thatcher), que no desenrolar da história isso será essencial para a experiência, muito bem dirigido e interpretado, a opção não gostar da mocinha é praticamente nula.
O filme tem piadas acidas e um humor refinado, esse clima comedia romântica acompanhar todo o exemplar, mesmo se tratando de um filme de terror cruel, essa opção estética, contra balanceando os gêneros é um dos fatores primordiais por fazer o filme funcionar por completo.
Com roteiro inteligente e funcional, deixa espaço para os atores brilharem em seus papeis, destaque para o casal protagonista Josh e Iris (Jack Quaid e Sophie Thatcher) que entregam figuras maravilhosas na tela, a narrativa é ágil e revigorante, nos dando uma sensação de prazer e leveza, mesmo repleto de sangue e violência.
Sem sombra de dúvidas não estamos diante da melhor obra de terror dos últimos anos, mas, sim, estamos presenciando um filme ótimo, assim como esse evento atual de filmes de gênero que recuperaram a origem punk do cinema de horror, de divertir, debater e criticar, as injustiças e barbaridades da sociedade, ir ao cinema e uma genuína forma de conexão com o mundo e si mesmo.
(7,7) ****
Publicado no dia 07 de fevereiro de 2025.