Anônimo (Nobody , 2021)


A sensação diz mais que um rosto conhecido.
Exemplares de ação sempre foram grandes marcas de Hollywood, criando para os espectadores grandes lendas como: Schwarzenegger, Stallone, Van damme e Norris entre outros. Porém, nunca um filme tão "desconhecido" com um astro nem tão "iluminado" assim pelos holofotes foi tão marcante como esse.
Anônimo é um acerto completo, desde o título (onde alto se referencia) até os detalhes da direção de arte e seus figurinos, deixando cada instante o filme mais instigante, realmente um roteiro impecável, conduzindo a história para uma rota de colisão inimaginável, Derek Kolstad é o responsável por essa "loucura" ala John Wick do subúrbio misturado com Jason Bourne e Pulp fiction (aliais mesmo criador do filme com Keanu Reeves), edição é fundamental para nos ambientarmos com dinamismo do filme.
A vida pacata, rotineira e desgastada de Hutch Mansell interpreto pelo ótimo Bob Odenkrk (somente lembrando pelo grande público, em Breaking Bad, onde já roubava a cena interpretando o advogado Saul, que ganharia a sua série derivada posteriormente), uma aula de boa forma e versatilidade do ator, mesmo que não faça mais nenhum exemplar de ação, já se tornou um dos melhores personagens da história do cinema (diz a lenda).
Ninguém na tradução livre, conta com cenas de pancadaria de tirar o folego até mesmo dos triatletas de plantão, cenas de "tiroteio" de deixar qualquer um surdo, tudo sustentado por uma direção segura e eficiente; caso vc tenha problemas cardíacos, e esteja preocupado com a adrenalina excessiva, ela é bem dosada por excelentes alívios cômicos no tempo certo.
Hollywood entrega mais um exemplar de ação memorável e dessa vez peculiar, repleto de estímulos remetendo a todas as sensações existentes. É por isso que irá sobreviver há gerações, se tornando lendário, não só mais um rostinho bonito, mas acima de tudo, um filme ícone no gênero.
**** (8,6)